Relação entre o nível de aptidão física e a motivação na prática de Futebol feminino
Resumo
Introdução: De entre as várias situações envolvidas no desporto, as técnicas motivacionais tendem a melhorar a motivação intrínseca e extrínseca do atleta. Objectivo: Identificar a relação entre o nível de aptidão física e a motivação na prática de futebol feminino. Materiais e Métodos: participaram no estudo Vinte e duas mulheres adolescentes saudáveis com idade média de 15,9 ± 1,3 anos participantes de uma equipa de futebol feminino a mais de um ano, as quais responderam a Escala de Motivação no Desporto - versão brasileira (EME-BR), que avalia os níveis de motivação intrínseca e extrínseca. Foi aplicado também os Testes de aptidão física: composição corporal por meio do protocolo de Pollock e Wilmore (1997); resistência abdominal flexibilidade com o Banco de Wells e classificadas segundo os critérios estabelecidos por Costa e Pires Neto (2009); o consumo máximo de oxigénio (VO2 máx) foi determinado através do teste de campo "Université de Montréal Track Test" (UMTT); a força de preensão foram realizadas através de um dinamómetro hidráulico. Resultados: Existe estreita relação entre componentes específicos da aptidão física e a motivação de atletas de futebol feminino, com destaque à relação entre percentagem de gordura e desmotivação (r=0,631 p=0,00); flexibilidade e força com a motivação intrínseca (r=-0,533 p=0,01; r=-0,423 p=0,05); velocidade aeróbia máxima e motivação intrínseca (r=0,506 p=0,05). Conclusão: O nível de aptidão física das atletas de futebol apresenta uma estreita relação com a motivação observada, indicando que quanto maior a composição corporal, maior a desmotivação; quanto maior a flexibilidade e a força, menor a motivação intrínseca, e quanto melhor a capacidade aeróbia maior a motivação intrínseca.
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