Consumo máximo de oxigénio e os jogos reduzidos no futebol de campo

  • Alberto Fernandes Pereira Junior Universidade Gama Filho
Palavras-chave: Futebol de campo, Jogos reduzidos, VO2 máximo, Preparação física

Resumo

Introdução: O treino físico hoje em dia, está a enquadrar-se cada vez mais no jogo propriamente dito, para tal, utilizamos os jogos reduzidos para trabalharmos diversas capacidades físicas. Objectivo: Este estudo avaliou se através dos jogos reduzidos no futebol de campo, haveria um aumento da capacidade do organismo em absorver e transportar oxigénio para os músculos. Materiais e Métodos: Utilizamos 8 jogadores de futebol, categoria juvenil, foram submetidos ao teste para constatar o volume máximo de oxigénio individual, sendo que 6 jogadores repetiram o teste, utilizamos para aplicação do teste, pratos para circuito (half cone, chapêu Chinês ), uma caixa amplificadora da marca ONER, modelo BLOCK 20TU, um net book marca e modelo AZUZ, canetas bic, lápis faber castell, folha de anotação do teste e áudio em mp3 da execução do teste e ainda uma fita métrica profissional da marca Western de 5 metros, os dados foram recolhidos pelo técnico da equipa e pelo autor da investigação. A estatística utilizada foi a descritiva. Resultados: verificou-se que houve uma evolução, do primeiro teste em relação ao segundo, variando apenas de acordo com os jogadores. Discussão: Os resultados mostraram que com o treino através de jogos, proporcionaram aos jogadores deslocamentos constantes, quando aumentado o grau de dificuldade, aumentou-se o estímulo que havia sido adaptado, gerando uma sobrecarga, isto faz com que os jogadores consigam aumentar a sua capacidade máxima de utilização do oxigénio. Conclusão: Verificou-se um aumento tanto do consumo máximo de oxigénio, como da metragem percorrida.

Biografia Autor

Alberto Fernandes Pereira Junior, Universidade Gama Filho

Referências

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Publicado
2015-07-02
Como Citar
Pereira Junior, A. F. (2015). Consumo máximo de oxigénio e os jogos reduzidos no futebol de campo. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 7(24), 165-168. Obtido de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/282
Secção
Artigos Cientí­ficos - Original