Cruce de caminos: las narrativas de las deportistas sobre el fútbol amateur y profesional en Brasil

  • Nathalia Lutt Lourenço Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
  • Maria Thereza Oliveira Souza Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
  • André Mendes Capraro Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil.
Palabras clave: Fútbol femenino, Amateurismo, Profesionalismo, Historia oral, Mujeres deportistas

Resumen

El amateurismo y el profesionalismo en el deporte están relacionados con las intenciones de la práctica, centrándose el primero en la perspectiva del ocio y el segundo, en la perspectiva del trabajo. Sin embargo, es importante enfatizar que la diferencia entre estos conceptos es tenue y no pueden considerarse divisiones rígidas. En un intento de comprender esta situación en un deporte específico, el presente estudio buscó analizar cómo el escenario del fútbol femenino brasileño es retratado por mujeres que actualmente practican este deporte de forma amateur, pero que en el pasado jugaron profesionalmente. Para responder a esta pregunta, se comparó información contenida en las leyes que regulan el deporte en el país y las declaraciones de los deportistas obtenidas a través de entrevistas, basadas en la metodología de la Historia Oral. Se observó que el profesionalismo y el amateurismo en el fútbol femenino brasileño se mezclan y que, rara vez, lo que se construye en la teoría se vuelve efectivo en la práctica. Esto se puede evidenciar en el hecho de que los deportistas considerados profesionales muchas veces no pueden dedicarse exclusivamente al deporte, debido a los bajos salarios; y los atletas con intereses amateurs a menudo son invitados a participar en competiciones profesionales.

Citas

-Abal, F.C. O Contrato de Trabalho do Atleta Profissional de Futebol Frente aos Direitos Fundamentais Trabalhista. Espaço Jurídico. Joaçaba. Vol. 13. Num. 2. 2018. p. 325-336.

-Alberti, V. Manual de história oral. Rio de Janeiro: FGV Editora. 2005.

-Alberti, V. Histórias dentro da história. In Pinsky, C. B. Fontes Históricas. São Paulo: Contexto. 2008. p. 155-202.

-Andres, S.S., Goellner, S.V. Trajetória esportiva de jogadoras de handebol e suas narrativas sobre ser profissional da modalidade. Revista Movimento. Vol. 24. Num. 2. 2018. p. 527-538.

-Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. 1998.

-Brasil. CLT. Consolidações das Leis do Trabalho. 1943.

-Brasil. Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998. Institui normas gerais sobre desporto e dá outras providências. 1998.

-Brasil. Lei nº 12.935, de 16 de março de 2011. Altera as Leis nos 9.615, de 24 de março de 1998, que institui normas gerais sobre desporto. 2011.

-Brasil. TV Justiça do. Trabalho Desportivo - Mauricio Correia da Veiga - Aula 1 - Contrato de Trabalho do Atleta - Programa Saber Direito. Conteúdo Jurídico. Brasília-DF. 2012.

-Carvalho, C.A.; Gonçalves, J.C.; Alcântara, B.C. O Lúdico, o Profissional e o Negócio no Futebol. In Carvalho, C.A.; Vieira, M.M.F. Organizações, Cultura e Desenvolvimento. Recife: Editora Universitária UFPE. 2003. p. 235-254.

-EspnW. Ninguém se importa? Futebol feminino vive momento mágico, empilha recordes de público e cala críticos. 2022. Disponível em: <https://www.espn.com.br/espnw/artigo/_/id/10982451/futebol-feminino-vive-momento-magico-empilha-recordes-de-publico-e-cala-criticos>. Acesso em: 08/08/2023.

-Filho, A.M. Novo regime jurídico desportivo: comentários à Lei 9.615 e suas alterações. Brasília-DF. 2001.

-Goellner, S.V. Mulheres e futebol no Brasil: entre sombras e visibilidades. Revista brasileira de Educação Física e Esportes. Vol. 19. Num. 2. 2005. p. 143-151.

-Graça, A.S.; Kasznar, L. O Esporte como Indústria. Solução para criação de riqueza e emprego. Rio de Janeiro: Ediouro Gráfica. Editora. 2002.

-Grisard, L. A. Considerações sobre a relação entre contrato de trabalho de atleta profissional de futebol e contrato de licença de uso de imagem. Revista Jus Navigandi. Vol. 7, Num. 60. 2002.

-Llopis-Goig, R. Deporte, medios de comunicación y sociedade. Revista Internacional de Ciencias del Deporte. Vol. 12. Num. 44. 2016. p. 86-89.

-Meihy, J. C. S. B.; Holanda, F. História Oral: como fazer, como pensar. São Paulo. Contexto. 2014.

-Miranda, C. F. Como se vive do atletismo: um estudo sobre o profissionalismo e amadorismo no esporte, com olhar para as configurações esportivas. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. 2007.

-Oliveira, J. M. M. O contrato de trabalho do atleta profissional de futebol. São Paulo: LTr. 2009.

-Oliveira, S. N.; Doll, J. O Lazer Sério de Robert A. Stebbins. Licere. Vol. 17, Num. 1. 2014. p. 1-22.

-Radnedge, K. Recordes do futebol mundial. São Paulo: Martin Corteel. 2009.

-Silva, J. L. F. Futebol: amadorismo em tempos de profissionalismo. Revista de Ciências Sociais. Vol. 42. Num. 1. 2011. p. 64-76.

-Veiga, M. F. C.; Sousa, F. T. A Evolução do Futebol e das Normas que o Regulamentam: Aspectos Trabalhista-Desportivos. 2ª edição. São Paulo: Ltr. 2014.

-Wachelke, J. F. R. Brazilian fans’ social representations on soccer. Revista Internacional de Ciencias del Deporte. Vol. 13. Num. 4. 2008. p. 1-19.

-Zainaghi, D. S. As novas regras trabalhistas da legislação desportiva. Revista de direito do trabalho. Vol. 37. Num. 142. 2011. p. 265-274.

-Zero Hora. Após seleção ficar sem bronze, Marta e Formiga pedem apoio: “Não desistam da gente”. 2016. Disponível em:

<http://zh.clicrbs.com.br/rs/esportes/olimpiada/noticia/2016/08/apos-selecao-ficar-semo-bronze-marta-e-formiga-pedem-apoio-nao-desistam-da-gente-7301053.html>. Acesso em: 08/08/2023.

Publicado
2024-07-30
Cómo citar
Lourenço, N. L., Souza, M. T. O., & Capraro, A. M. (2024). Cruce de caminos: las narrativas de las deportistas sobre el fútbol amateur y profesional en Brasil. RBFF - Revista Brasileña De Fútbol Sala Y Fútbol, 16(65), 208-218. Recuperado a partir de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/1413
Sección
Artículos Científicos - Originales

Artículos más leídos del mismo autor/a