Uma análise da influência do país sede no seu desempenho nas edições da Copa do Mundo de futebol masculino
Resumo
O objetivo desse estudo foi analisar a influência do país sede no seu desempenho nas edições da Copa do Mundo de Futebol Masculino, ou seja, verificar se o fato de um país sediar uma edição de Copa do Mundo influencia positivamente no seu desempenho durante a Copa. Para realizar esse estudo, foram consideradas todas as edições das Copas do Mundo realizadas entre 1930 e 2018, totalizando 21 edições, sendo que, para fins de análises, o ano de 2002 foi considerado duas vezes por possuir dois países sede. Para a análise dos dados foram utilizados percentuais, estatísticas descritivas (média, máximo e mínimo), gráficos e os testes não-paramétricos do Sinal e de postos sinalizados de Wilcoxon. Os resultados mostraram que ficou evidenciado de forma significativa uma melhoria na posição da seleção quando ela é país sede se comparada com as demais edições da Copa, onde há um ganho médio de 5,12 em termos de posição final na Copa do Mundo quando a seleção é o país sede. Isso sugere que os quatro países que sediarão as próximas duas Copas do Mundo deverão obter uma posição final melhor do que nas últimas edições em que participaram (com exceção do Qatar que será estreante), mas que provavelmente não chegarão a campeões, pois precisariam obter um ganho de posição maior do que o ganho médio histórico.
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