Teste Carminatti vs. Teste de cicloergômetro: diferenças no ponto de deflexão da frequência cardíaca em jogadores de futsal
Resumo
Introdução: Avaliar o desempenho físico de atletas através de testes de esforço é sempre de interesse de médicos e preparadores físicos para controle do treinamento. O objetivo deste estudo é analisar as diferenças entre um teste de campo intermitente (teste de Carminatti) e um teste laboratorial tradicional através da estimativa. do limiar anaeróbico medido pelo ponto de deflexão da frequência cardíaca (PDFC). Método: A amostra foi composta por 16 jogadores hondurenhos da seleção universitária de futsal. Foram feitas medidas indiretas do metabolismo energético e da composição corporal, bem como a avaliação da frequência cardíaca durante os dois testes. O teste de Kruskal-Wallis e a correlação de Spearmean foram utilizados para comparação e relação entre as variáveis. Resultados: Durante o teste de Carminatti o PDFC é maior que no teste em cicloergômetro (170±14,7 ppm vs.177±15,9 ppm p<0,01). Verificou-se também que o peso muscular (kg) afeta o PDFC durante o teste de Carminatti 12 (Km/h/r = -0,79 P<0,05), da mesma forma o PDFC no teste de cicloergômetro é afetado pelo índice de massa corporal 185w, r : -0,62/p: 0,02). Conjuntamente, o PDFC está relacionado ao consumo máximo de oxigênio obtido no teste em cicloergômetro (r= 0,74 / p< 0,03). Conclusões: O teste de Carminatti apresenta-se como um teste específico, eficaz e de baixo custo para avaliar o desempenho físico através do PDFC em jogadores universitários de futsal.
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