Efeito de uma sessão de exercí­cio aeróbico contí­nuo, intensificado pela pontuação 15 da escala de percepção de esforço, nos níveis pressóricos de jogadores de futsal juvenil de uma unidade estadual de ensino em Ceres-GO

  • Sheyenne Da Silva Correa Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercí­cio
  • Roberto Mendes Ramalho Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercí­cio: Prescrição do Exercí­cio
  • Francisco Ronaldo Caliman Filho Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercício: Prescrição do Exercí­cio
  • Antonio Coppi Navarro Programa de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho - Fisiologia do Exercí­cio: Prescrição do Exercí­cio. Instituto Brasileiro de Pesquisa e Ensino em Fisiologia do Exercí­cio. Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Engenharia Biomédica da UMC
Palavras-chave: Futsal, Hipotensão, Exercício aeróbio, Escala de percepção de esforço

Resumo

Objetivo: Investigar o efeito de uma sessão de exercício aeróbio contínuo na hipotensão pós-exercício em jogadores de futsal juvenil de uma unidade estadual de ensino da cidade de Ceres, intensificado pela pontuação 15 da escala de borg. Materiais e Métodos: A pesquisa foi realizado com 4 jogadores de futsal de uma unidade de ensino, que submeteram primeiramente a um teste progressivo para identificar a pontuação 15 na escala de borg, para que em um segundo momento pudessem correr durante 30 min. na intensidade dos 15 pontos perceptivos. Ao final da ultima sessão, foi registrado a PA durante 70 min. de repouso para verificação do comportamento da mesma. Resultados: Em média, a PAS começou a ter hipotensão a partir do 10º min. mostrando significativamente mais reduzida que os níveis em repouso tendo seu pico aos 60 e 70 min. de recuperação chegando a 92±4 mmHg. A PAD iniciou queda também aos 10 min. pós-exercício e foi observado pico hipotensivo aos 50 min. onde os níveis declinaram a 59±8,2 mmHg. A PAM teve declínio pressórico idem às outras medidas, tendo início aos 10 primeiros min. de recuperação, seu pico hipotensivo foi contatado aos 60 e 70 min pós-exercício, verificado 70,56±1,3 mm Hg. Discussão: Os dados coletados em nossa amostra confirmam aos resultados de pesquisas que verificaram a ação hipotensora do exercício aeróbio contínuo em indivíduos normotensos e hipertensos. Estudo realizado com normotensos utilizando cicloergometro, feito em duas sessões com diferentes durações, foi comprovado maior queda na sessão de maior volume. Nossos estudos confirmam os achados de outro que utilizou dois métodos diferentes para verificar o efeito hipotensivo de ambos, os resultados evidenciaram a eficiência do exercício aeróbio na promoção da hipotensão. Conclusão: Exercício proposto demonstrou hipotensão em indivíduos normotensos após a sessão de treinamento.

Referências

- ACSM. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. 6a edição. Rio de janeiro. Editora Guanabara koogan. 2003. p. 03- 14; 25- 38; 39- 60.

- Bermudes, A. M. L. M.; Vassalo, D. V.; Vasquez, E. C.; Lima, E. G. Monitorização ambulatorial da pressão arterial em indivíduos normotensos submetidos a duas sessões únicas de exercícios: Resistido e aeróbio. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo. Vol. 82. Num. 1. 2003. p. 57-64.

- Brandão, A. F.; Pinge, M. C. M.; Alteração do óxido nítrico na função cardiovascular pelo treinamento físico. Semina: Ciências Biológicas e da Saúde. Londrina. Vol. 28. Num. 1. 2007. p. 53-68.

- Brum, P. C.; Forjaz, C. L. M.; Tinucci, T. Negrão, C. E. Adaptações agudas e crônicas do exercício físico no sistema cardiovascular. Revista Paulista de Educação Física. São Paulo. Vol. 18. 2004. p. 21-31.

- Costa, M.G.; Dantas, E.H.M.; Marques, M.B.; Novais, J.S. Classificação do Esforço Percebido: Proposta de Utilização da Escala de Faces. Colégio Brasileiro de Atividade Física, Saúde & Esporte. 2004. p. 1-25.

- Cunha, G.A.; Rios, A. C. S.; Moreno, J. R.; Braga, P.L.; Campbell, C.S. G.; Simões, H.G.; Denadai, M.L.D.R. Hipotensão pós-exercício em hipertensos submetidos ao exercício aeróbio de intensidades variadas e exercício de intensidade constante. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo. Vol. 12. Num. 6. 2006. p. 313-317.

- Forjaz, C.L.M.; Santaella, D. F.; Resende, L. O.; Barreto, A. C. P.; Negrão, C. E. A. A duração do exercício determina a magnitude e a duração da hipotensão. Arquivos Brasileiros de Cardiologia. São Paulo. Vol. 70. Num. 2. 1998. p. 99-104.

- Heyward, V. H. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. 4a edição. Porto Alegre. Artmed Editora. 2004. p. 57-86.

- Kenney, M.; Seals, D. Postexercise hypotension: key features, mechanisms, and clinical significance. Hypertension. Dallas. Vol. 22. 1993.p. 653-664.

- Laterza, M. C.; Rondon, M. U. P. B.; Negrão, C. E. Efeito anti-hipertensivo do exercício. Revista Brasileira de Hipertensão. Ribeirão Preto. Vol. 14. Num. 2. 2007. p. 104-111.

- Leite, P.F. Fisiologia do Exercício: ergometria e condicionamento físico, cardiologia desportiva. 4ª edição. São Paulo. Edição Robe Editora. 2000. p. 3-36.

- Lima, M. C. S.; Balikian Junior, P.; Gobato, C. A.; Garcia Junior, J. R.; Ribeiro, L. F. P. Proposta de teste incremental baseado na percepção subjetiva de esforço para determinação de limiares metabólicos e parâmetros mecânicos do nado livre. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo. Vol. 12. Num. 5. 2006. p. 268-274.

- Lizardo, J. H. F; Modesto, L. K.; Campbell, C. S. G.; Simões, H. G. Hipotensão pós-exercício: comparação entre diferentes intensidades de exercício em esteira ergométrica e cicloergômetro. Revista Brasileira de Cineantropometria e Desempenho Humano. Santa Catarina. Vol. 9. Num. 2. 2007. p. 115-120.

- McArdle, W.D; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do exercício: energia, nutrição e desempenho humano. 5a edição. Rio de janeiro. Editora. Guanabara koogan. 2003. p. 314- 334; 335- 353

- Monteiro, M. F.; Sobral Filho, D.C. Exercício físico e o controle da pressão arterial. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo. Vol. 10. Num. 6. 2004 p. 513 -516.

- Mota, M. R.; Pardono, E.; Borges, R. F.; Ferreira, A. P.; Simões, H. G.; Silva, F. M. Efeito do tipo e duração do exercício sobre a hipotensão pós-exercício em indivíduos normotensos. In: Simpósio Internacional De Ciências Do Esporte. 27. 2005. Resumos. 2005. p. 298.

- Pereira, B.; Souza Junior, T. P. Metabolismo Celular e Exercício Físico: Aspectos Bioquímicos e Nutricionais. 2ª Edição. São Paulo. Phorte. 2007. p. 17-32.

- Polito, M. D.; Simão, R.; Senna, G. W.; Farinatti, P. T. V.; Efeito hipotensivo do exercício de força realizado em intensidades diferentes e mesmo volume de trabalho. Revista Brasileira de Medicina do Esporte. São Paulo. Vol. 9. Num. 4. 2003. p.69-73.

- Powers, S.; Howley, E. Fisiologia do exercício: teoria e aplicação ao condicionamento e ao desempenho. 3ª Edição. São Paulo. Manole, 2000. p. 151-173.

- Rondon, M.U.P.B., Alonso, D.O., Santos, A.C. Rondon, E. Noções sobre fisiologia integrativa no exercício. IN Negrão, C.E.; Barreto, A.C.P. Cardiologia do exercício: do atleta ao cardiopata. Barueri. Manole. 2005. p. 25-44.

- Rondon, M.U.P.B.; Alves, M.J.N.N.; Braga, A.M.F.W.; Teixeira, O.T.U.N.; Barreto, A.C.P.; Krieger, E.M.; Negrão, C.E. Postexercise Blood Pressure Reduction in Elderly Hypertensive Patients. Journal of the American College of Cardiology. San Diego. Vol. 39. Num. 4. 2002. p. 676-682.

- Saccomani, M. G.; Casonatto, J.; Christofaro, D.; Gonçalves, C. S.; Simão, R.; Salles, B. F.; Polito, M. D. Impacto do Treinamento de Força em Circuito na Pressão Arterial de Jovens. Revista SOCERJ. Rio de Janeiro. Vol. 21. Num. 5. 2008. p. 305-310.

- Simão, R. Fisiologia e Prescrição do Exercício para grupos especiais. 3ª edição. São Paulo. Phorte. 2007. p. 65-75.

- Simão, R.; Manochio, J.; Serra, R.; Melo, A.; Redução da pressão arterial em hipertensos tratados com medicamentos anti-hipertensivos após um programa de treinamento. Revista SOCERJ. Rio de Janeiro. Vol. 21. Num. 1. 2008. p. 35-41.

- Soares, B. H; Tourinho Filho, H. Análise da distância e intensidade dos deslocamentos, numa partida de futsal, nas diferentes posições de jogo. Revista Brasileira de Educação Física e Esportes. São Paulo. Vol. 20. Num. 2. 2006. p. 93-101.

- Souza, F. G.; Mancini, C.; Lima, V. C. R.; Navarro, A. C. O lúdico como metodologia de ensino para crianças na iniciação do Futsal. In Navarro, A. C.; Almeida, R.; Futsal. São Paulo. Phorte. 2008. p. 23-37.

- Tomasi, T.; Simão, R.; Polito, M. D.; Comparação do comportamento da pressão arterial após sessões de exercício aeróbio e de força em indivíduos normotensos. Revista da Educação Física/UEM. Maringá. Vol. 19. Num. 3. 2008. p. 361-367.

Publicado
2009-10-06
Como Citar
Correa, S. D. S., Ramalho, R. M., Caliman Filho, F. R., & Navarro, A. C. (2009). Efeito de uma sessão de exercí­cio aeróbico contí­nuo, intensificado pela pontuação 15 da escala de percepção de esforço, nos níveis pressóricos de jogadores de futsal juvenil de uma unidade estadual de ensino em Ceres-GO. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 1(3). Recuperado de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/30
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original

##plugins.generic.recommendByAuthor.heading##