Operários da bola ou reféns do sistema? A trajetória do atleta de futebol no campo demarcado pelos interesses do capital

  • Agnaldo kupper Universidade Estadual Paulista - Unesp - campus de Assis. São Paulo. Brasil.
Palavras-chave: Industrialismo, Relações de trabalho, Futebol

Resumo

Para compreender o futebol, faz-se necessário conhecer e reconhecer a posição que a atividade ocupa por meio da distribuição dos praticantes segundo a colocação dos mesmos no espaço social, apontando para a necessidade de se perceber o tratamento do esporte na condição de fenômeno inscrito em um sistema mercadológico. A popularização dos esportes – entre os quais o futebol que, em tempos contemporâneos, abandona progressivamente seu caráter recreativo para transformar-se em atividade vinculada ao consumo de massa – fundamentou-se (não só, mas acima de tudo) em relações capitalistas, adaptando-se à vida moderna e firmando-se como forma dissimulada para o trabalho, seguindo as determinações ditadas pela produção. No processo de transformação do futebol em espetáculo esportivo globalizado, atletas são vistos como mercadoria, torcedores como consumidores e o jogo como ativo financeiro.

Biografia do Autor

Agnaldo kupper, Universidade Estadual Paulista - Unesp - campus de Assis. São Paulo. Brasil.

Professor; historiador; escritor; mestre e doutor na área de História e Sociedade (Unesp).

Referências

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-Thompson, E. P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1987. Vol. 2.

Publicado
2024-04-24
Como Citar
kupper, A. (2024). Operários da bola ou reféns do sistema? A trajetória do atleta de futebol no campo demarcado pelos interesses do capital. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 16(64), 113-123. Recuperado de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/1398
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original