Análise dos gols marcados na copa do mundo, eurocopa e copa américa de futsal

  • Renato Lopes Moreira Escola de Educação Física da Universidade Federal de Ouro Preto-EEFUFOP, Ouro Preto-MG, Brasil.
Palavras-chave: Gols, Futsal, Copa do Mundo, Eurocopa, Copa América

Resumo

O objetivo do estudo foi analisar e categorizar os 598 gols marcados na Copa do Mundo, Eurocopa e Copa América de Futsal, buscando levantar dados pertinentes para o jogo em si. Foram assistidos os 111 jogos dessas três competições, com a coleta de dados acontecendo em tempo real nas transmissões via televisão e canais oficiais na internet. De acordo com os dados obtidos, os gols marcados em ataque posicional foram maioria, representando a melhor forma de se atacar no Futsal. Os gols de bola parada seguem sendo decisivos, representando 25% do total. O número de gols marcados em erros defensivos é menor na Copa do Mundo e na Eurocopa do que na Copa América, mostrando que o Futsal sul-americano é um jogo mais suscetível a erros. Os gols marcados em jogo de Goleiro-linha, atacando ou defendendo, também são parecidos na Copa do Mundo e na Eurocopa, enquanto na Copa América os gols de ataque são superiores aos defendendo. Esse desequilíbrio sul-americano no jogo de Goleiro-linha pode ser fatal em um possível confronto contra times europeus. Os gols em situação de expulsão (4x3) e de Tiro livre (10 metros) foram abaixo do esperado. Analisar a forma como os gols foram marcados permite uma melhor visualização do desenvolvimento do jogo de Futsal, principalmente quando se trata das maiores competições da modalidade envolvendo seleções. Estes dados podem criar tendências de treinamento e de jogo para o próximo ciclo mundial (4 anos), permitindo uma análise mais visível de como europeus e sul-americanos jogam.

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Publicado
2022-11-13
Como Citar
Moreira, R. L. (2022). Análise dos gols marcados na copa do mundo, eurocopa e copa américa de futsal. RBFF - Revista Brasileira De Futsal E Futebol, 14(58), 256-262. Recuperado de https://www.rbff.com.br/index.php/rbff/article/view/1256
Edição
v. 14 n. 58 (2022)
Seção
Artigos Cientí­ficos - Original

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