Análise de aptidão física de adolescentes praticantes de Futsal
Resumo
Nesse sentido o presente estudo objetivou analisar a aptidão física de adolescentes praticantes de futsal, bem como investigar sua relação com a categoria e frequência semanal de treinos. Participaram desta investigação 38 adolescentes do sexo masculino com idades entre 13 e 17 anos, de uma escola particular da cidade de Caucaia, Ceará. A aptidão física foi estimada pelos seguintes testes propostos pelo Projeto Esporte Brasil (PROESP-BR), força explosiva de membros inferiores (salto horizontal), força explosiva de membros superiores (arremesso de medicineball), agilidade (teste do quadrado), velocidade de deslocamento (corrida de 20 metros) e capacidade cardiorrespiratória: resistência geral (9 minutos). Inicialmente, recorreu-se a estatística descritiva (médias e desvio padrão), adotando-se p<0,05. Analisando a aptidão física por categorias (sub-13, sub15 e sub-17) foi registrado melhor desempenho para o sub-17, nos seguintes testes: agilidade (6,06±4,79), velocidade (3,67±5,09), força de membros inferiores (FMI) (195,50±24,11) e força de membros superiores (FMS) (397,00±119,00). O sub-15 apresentou melhor desempenho na resistência geral (9 minutos) com uma média de (165,18m). Em relação à frequência semanal de treinos os adolescentes que treinam 5 vezes por semana apresentaram melhor desempenho em todos os testes. Os resultados mostraram que aptidão física pode estar relacionada à faixa etária e frequência de treinamentos, sugere-se que estudos sobre aptidão física tenham seus resultados apresentados aos professores e/ou técnicos de modalidades esportivas como ferramenta de auxílio na preparação de seus treinos
Referências
-Alves, C.; Lima, R.V.B. Impacto da atividade física e esportes sobre o crescimento e puberdade de crianças e adolescentes. Revista Paulista de Pediatria. Vol. 26. Num. 4. 2008. p. 388-391.
-Barbanti, V.J. Dicionário de Educação Física e Esporte. Barueri. Manole. 2003.
-Bello, J.N. A ciência do esporte aplicada ao futsal. Rio de Janeiro. Sprint. 1998.
-Bompa, P.O. Treinamento total para jovens campeões. Tradução de Cássia Maria Nasser. Revista Cientifica de Aylton J. Figueira Jr. Barueri: Manole, 2002. p. 120.
-Coledam, D.H.C.; Pinto, F. P.; Santos, J. W. Desenvolvimento da flexibilidade, impulsão vertical e agilidade, através da prática do futebol utilizando os métodos global e situacional. V Congresso Internacional de Educação Física e Motricidade Humana e XI Simpósio Paulista de Educação Física. Rio Claro. Motriz. 2007.
-Cyrino, E.S; Altimari, L.R.; Okano, A.H; Coelho, C.F. Efeitos do treinamento de futsal sobre a composição corporal e o desempenho motor de jovens atletas. Revista Brasileira de Ciência e Movimento Brasília. Vol. 10. Num. 1 p. 41-46. 2000.
-Duarte, C.R.; Matsudo, V.K.R. Efeito de dois programas de atividade física sobre aptidão física geral de escolares. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. Vol. 2. Num. 2. 1985. p. 67-72.
-Ferreira, M.; Böhme, M. T. S. Diferenças sexuais no desempenho motor de crianças: influência da adiposidade Corporal. Revista Paulista de Educação Física. Vol. 12. Num. 2. 1998. p. 92-181.
-Gaya, A.; Silva, G. Projeto Esporte Brasil. Manual de aplicação de medidas e testes, normas e critérios de avaliação. PROESP-BR. Porto Alegre. 2007.
-Gallahue, D.L. Conceitos para maximizar o desenvolvimento da habilidade de movimento especializado. Revista de Educação Física/UEM. Vol. 16. Num. 2. 2005.
-Gallahue, D.L. Educação física desenvolvimentista. Cinergis, Santa Cruz do Sul. Vol. 1. Num. 1. 2000. p. 7-18.
-Gallahue, D.L.; Ozmun, J.C. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebes, crianças, adolescentes e adultos. Phorte.2005. p. 600.
-Guedes, D.P.; Barbanti, V.J. Desempenho motor em crianças e adolescentes. Revista Paulista de Educação Física, Vol. 9. Num. 1. 1995. p. 37-50.
-Guedes, D.P.; Guedes, J.E.R.P. Esforços físicos nos programas de Educação Física Escolar. Revs. Paul. Educ. Física. Vol. 15. Num. 1. 2001. p. 33-44.
-Haywood, K.M.; Getchell, N. Desenvolvimento motor ao longo da vida. 3ª edição. Artmed. 2004. 344p.
-Jones, M.A.; Hitchen, P. J.; Stratton, G. The importance of considering biological maturity when assessing physical fitness measures in boys and girls aged 10 to 16 years. Annals of Human Biology, Vol. 27. 2000. p. 57-65.
-Junior, A.; Gasparatto, J. A prática do futsal como meio de iniciação esportiva e suas implicações pedagógicas. Revista Digital, Buenos Aires. Num. 128. 2009. Disponível em: <http://www.efdeportes.com/efd140/iniciacao-aos-jogos-esportivos-coletivos.htm>. Acesso em: 13/06/2016.
-Lima, A.M.J.; Silva, D.V.G.; Souza, A.O.S. Correlação entre as medidas direta e indireta do VO2max em atletas de futsal. Revista Brasileira Medicina do Esporte. Vol. 1. Num. 3. 2005. p. 164-166.
-McArdle, W.D.; Katch, F.I.; Katch, V.L. Fisiologia do Exercício: Energia, Nutrição e Desempenho Humano. Tradução de Giuseppe Taranto. 3ªedição. Guanabara Koogan.1991. p. 510.
-Machado, F.A.; Guglielmo, L.G.A; Denadai, B.S. Velocidade de Corrida Associada ao Consumo Máximo de Oxigênio em Meninos de 10 e 15 anos. Revista brasileira de medicina do esporte. Vol. 8. Num. 1. 2002. p. 1-6.
-Malina, R.M.; Bouchard, C. Growth, maturation and physical activity. Champaign: Human Kinetics Books.1991.
-Oliveira, M.C. Influência do ritmo na agilidade em futebol. In: XXIII Simpósio Internacional de Ciências do esporte: 2000. São Paulo. Simpósio do Milênio. São Caetano do Sul. Revista Brasileira de Ciência e Movimento. 2000. p. 146.
-Platonov, V. N. Tratado geral de treinamento desportivo. São Paulo: Phorte. 2008.
-Ré, A.H.N.; Bojikian, L.P.; Teixeira, C.P.; Bohme, M.T.S. Relações entre crescimento, desempenho motor, maturação biológica e idade cronológica em jovens do sexo masculino. Revista Brasileira de Educação Física e Esporte. Vol. 19. 2005. p. 153-162.
-Silva, A.; Ulbrich, A. A iniciação ao futsal para crianças: os riscos da especialização precoce. Revista Caminhos. “Dossiê Saúde”. Rio do Sul. Num. 3. 2011. p. 121-133.
-Weineck, J. Treinamento Ideal. Manole. 1999.
Autores que publicam neste periódico concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem ao periódico o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License BY-NC que permitindo o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada neste periódico (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial neste periódico.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citaçõo do trabalho publicado (Veja O Efeito do Acesso Livre).